História de uma noite de confinamento
História de uma noite de confinamento.
Hoje escrevo-vos para partilhar uma fotografia feita uma
noite durante o confinamento obrigatório a que fomos sujeitos recentemente.
Depois de semanas fechado em casa, a vontade de fotografar era
muita, e as hipóteses de criar imagens de que gostasse poucas. Num desses dias
lembro-me que nessa noite seria Lua Cheia e pensei, vou fotografar a Lua.
Problema: preciso de enquadramento para resultar, as hipóteses
desde as minhas janelas são poucas e desanimadoras, mas depois de considerar
algumas, lá escolho uma, que apesar de não ser nada de especial, dava para “fazer
o gosto ao dedo” na câmara.
Tripé colocado, objectiva escolhida, medições de exposição e
no fim…..nuvens, a Lua fica tapada o tempo todo em que a composição teria resultado!
Primeira reacção, frustração, lá não consegui fotografar
nada.
Segunda reacção, mas afinal sou um criativo ou não? Claro
que sou, se não há luar, arranjamos um.
E assim foi, utilizando a iluminação pública, criei esta
fotografia que podemos imaginar como um luar de luz florescente a brilhar sobre
as Hortências.
Espero nunca mais viver tempo desses, uma prisão sem estar
preso, somos seres sociais e não fomos feitos para viver isolados uns dos
outros. Fica a imagem para memória futura.
Adorei a sua fotografia, Rui. O seu esforço teve um belíssimo resultado. Também espero nunca mais viver dias de clausura como esses. Hoje sou mais grata pela minha liberdade do que nunca.
ResponderEliminarObrigado pelas tuas simpáticas palavras Fabiana. Tal como tu, se tudo isto serviu para alguma coisa, foi para valorizar ainda mais a minha liberdade.
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